Tipo de Terreno | Misto
Altitude Mínima | 299m
Altitude Máxima | 598m
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PR1 AGN Caminho do Xisto de Benfeita
Aldeias do Xisto – PR1 AGN Caminho do Xisto de Benfeita
Percurso
O Caminho do Xisto da Benfeita é um percurso circular, partindo do centro desta aldeia. O sentido aconselhável é o que sai em direcção ao vale da Ribeira do Carcavão (anti-horário). Entramos num estreito trilho, ao longo da margem da ribeira, e tomamos contacto com pequenas mas fantásticas quedas de água, bem como com as transformações da paisagem, fruto da acção secular do Homem.
Dado o forte declive desta zona, é necessário deixar as margens da Ribeira e subirmos por antigas veredas rurais, com inúmeras escadas em pedra, pelo que devemos ter atenção redobrada. A fase de subida termina pouco depois da passagem por zonas em que a água trilhou o seu percurso pela rocha. Uma vez no cimo da crista rochosa, a vista que se alcança sobre todo o vale é deslumbrante. Cruzamos uma estrada asfaltada e abordamos a aldeia do Sardal por um trilho suave contornando a encosta. Após a passagem pelo interior da aldeia, onde podemos retemperar forças e energias, iniciamos a descida, utilizando caminhos e levadas estreitas mas bem definidas.Já em plena área de Paisagem Protegida da Serra do Açor encontramos a derivação (opcional) para uma descida curta à Fraga da Pena, zona de cascatas impressionantes. Continuando em frente, atingimos a aldeia de Pardieiros, onde existem serviços de apoio, sendo aconselhável a visita ao núcleo museológico de temática rural. A partir daqui, retomamos a descida para a Ribeira da Mata, ao longo da qual se fará o regresso à Benfeita, num ambiente em que a prática agrícola e o aproveitamento dos campos marcam a envolvente do percurso.
Paisagem Protegida da Serra do Açor
A Paisagem Protegida da Serra do Açor (PPSA) está situada na serra do Açor, no concelho de Arganil, com altitudes que oscilam entre os 400 m e os 1016 m e alberga duas áreas de especial interesse: a Reserva natural Parcial da Mata da Margaraça e a Reserva de Recreio da Fraga da Pena.
Mata da Margaraça
A Mata da Margaraça está documentalmente referenciada desde a segunda metade do séc. XIII. Dela saiu madeira para o retábulo da Igreja da Sé Nova (Coimbra) e para a construção de uma antiga ponte sobre o Mondego, em Coimbra.
No início do séc. XVIII também forneceu madeira para a construção do Convento de Santo António na AX Vila Cova do Alva. Actualmente é propriedade do ICNF. Esta Mata corresponde, tão somente, a uma das mais notáveis florestas caducifólias existentes em Portugal. Desenvolve-se numa encosta orientada a N-NO e em altitudes entre os 600 e os 850 metros. Carvalhos, castanheiros, cerejeiras, ulmeiros, azevinhos, freixos, azereiros, loureiros e outras, são algumas das espécies que constituem o seu estrato arbóreo.
O estrato arbustivo conta com o folhado, medronheiro, aveleiras, aderno, gilbardeira. O Selo-de-Salomão, o Lírio-martagão, a Veronica micrantha, bem como algumas espécies de orquídeas, são raridades que se abrigam nesta mata. Está classificada como Reserva Biogenética. É uma das raras relíquias da vegetação natural das encostas xistosas do Centro de Portugal, sendo um notável exemplo do coberto florístico primitivo da Região. Para além de espécies arbóreas, a Mata possui ainda numerosas plantas vasculares de grande interesse científico e endemismos.
Pontos de Interesse
- Fonte (1500m)
- Fonte na Aldeia do Sardal (4700m)
- Cascata na Fraga da Pena (6380m)
- Núcleo Museológico de Pardieiros (7250m)
- N. Senhora das Necessidades (9250m)
Grau de Dificuldade
O grau de dificuldade é representado segundo 4 itens diferentes, sendo cada um deles avaliado numa escala de 1 a 5 (do mais fácil ao mais difícil)
Tipo de Piso | 3
Esforço Físico | 4
Adversidade | 2
Orientação | 1
Época aconcelhada
Todo o ano, aconselhando-se alguma precaução no inverno e em dias de chuva, podendo o piso tornar-se escorregadio.